Se tem uma coisa que eu entendo é sobre o sentimento de quem vai fazer a bariátrica. Lembro-me de ser um dos momentos de mais angústia e agonia em que já passei. Era um misto de tristeza, medo, dúvida mesclado com esperança e muita vontade de se salvar. Se fosse possível traduzir isso em forma de uma cena eu diria que, naquele momento, eu sentia que eu havia caído de uma embarcação e estava em alto mar, vendo de bem longe a margem de uma praia onde tinha terras firmes e a perspectiva de poder me salvar daquela imensidão do mar.
A embarcação significava o meu controle sobre meu corpo (meu peso), eu literalmente havia perdido o controle. O mar simbolizava todos os sentimentos envolvidos com o fato de perder o controle de si e, naquele momento, eu estava quase me afogando, no entanto, ainda tentando sobreviver, meio sem saber como fazer isso, mas seguindo meus instintos de tentar me salvar. E a praia seria o emagrecimento, seria a salvação de toda aquela agonia, significava a vida e ela veio por meio da bariátrica.
Tudo isso que expliquei acima representa, em míseras palavras, um pouquinho do que um paciente bariátrico sente quando ele vai se submeter ao procedimento cirúrgico. Dificilmente quem não passou por isso compreende, com exatidão, como é nadar nesse mar e como é conseguir chegar até à margem. Por mais que eu transforme esse sentimento em uma ilustração e me utilize de recursos metafóricos, só quem passou sabe, só quem nadou nessas águas compreende.
Quando meus pacientes que lutam contra a obesidade chegam até mim eu sei que para ele eu represento essa praia, eu sei que ele está nadando com todas as suas forças, eu sei que a dor da obesidade é mais pesada que os quilos que aparecem na balança, mas ela pesa na alma, ela bagunça o interno, ela parece mudar quem você é, de modo que você olha para si e não se reconhece mais.
Então, quando meu paciente obeso está diante de mim, me trazendo suas demandas sobre a obesidade, muitas vezes lhe falta palavras, mas lhe sobra lágrimas, vergonha e culpa. O compreendo plenamente e o acolho da melhor maneira possível. Já nadei nesse mar, mas me salvei dele.
Se você que me acompanha irá passar pela cirurgia bariátrica eu quero que saiba que esse lugar, minha clínica, representa a praia que tanto você quer pisar. Sem demagogias ou exageros, o que quero que entenda é que para tratar a obesidade é preciso de mais que um plano alimentar, é preciso de “olhar para dentro” e no espaço terapêutico apresentado pelos psicólogos é possível você ter um ambiente seguro para se encontrar, verdadeiramente, com essas emoções.
Não deixe para começar depois, não deixe para semana que vem, não deixe para segunda-feira a decisão de tratar a obesidade, mas faça hoje aquilo que você deveria ter feito a muito tempo. É urgente a necessidade de se salvar e será uma enorme satisfação pode contribuir com o seu processo.
O que fazer e depoimentos
Para a realização de uma cirurgia bariátrica, é essencial que o candidato passe por uma avaliação psicológica para verificar sua aptidão. Este processo costuma ser direto e rápido, podendo incluir diversas ferramentas como anamneses, entrevistas, questionários, treinamentos personalizados e testes psicológicos, conforme a necessidade específica. Ao final da avaliação, é emitido o laudo necessário para a autorização da cirurgia bariátrica.
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Meu nome é Nathanne Ciriaco Pereira . Psicóloga formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2014 (CRP 09/009506), atuo na área clínica com crianças e adultos. Meu trabalho consiste em te auxiliar com relação às suas demandas emocionais, buscando mais qualidade de vida.
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